Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa
explicação não é inteiramente correta. Sabe-se hoje que a ilusão de
óptica provocada pela exibição de imagens em sequência se divide entre o
movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da fisiologia e
neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da
visão seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por
teóricos do cinema.
Pode defender-se que de fato o fenómeno existe,
visto que a percepção é todo um processo que envolve não só o órgão
perceptor como também o cérebro, que interpreta essa percepção e
subjectivamente a retém.
A retina é um elemento indissociável do cérebro.
Persistência da visão, persistência retiniana ou retenção retiniana
designa o fenómeno ou a ilusão provocada quando um objeto visto pelo
olho humano persiste na retina por uma fração de segundo após a sua
percepção. Assim, imagens projetadas a um ritmo superior a 16 por
segundo, associam-se na retina sem interrupção.
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